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domingo, 24 de novembro de 2013

Rui Amaral







Um dos pioneiros no grafite abre portas de sua galeria em São Paulo
Como surgiu a idéia de abrir sua própria galeria de arte urbana?

Vi a necessidade de um espaço dedicado a esse tipo de arte. Tem muito pouco por aí, especialmente aqui no Brasil. Eu pinto desde os anos 70 então acompanho o crescimento desse movimento há muito tempo, e senti essa vontade, de poder expor tanto meus trabalhos como o de amigos e artistas que eu acredito.

Você começou a galeria com uma exposição da Fleshbeck crew. Porque essa escolha?

Os meninos da Fleshbeck além de terem muito talento são meus amigos há muito tempo. Acredito no potencial dele. Eles já são super reconhecidos aqui e lá fora e sempre gostei do traço deles. Eles conheceram o espaço e fizeram tudo em função disso o que contribuiu para que ficasse uma exposição de "alto nível".


Como foi dividida fisicamente a exposição e qual foi o conceito utilizado na escolha das obras?

Deixei isso a critério deles. Como disse, eles vieram conhecer o espaço antes e ai criaram as obras em cima disso. Foi ai que surgiu a idéia de fazer uma conex˜ao entre o espaço e as obras expostas. A arte está saindo da tela nessa exposição. Sai da tela para a parede da galeria, o que foi muito bacana e muito bem visto pelos visitantes.

Fala sobre as diferenças entre o grafite de São Paulo e do Rio.

Eu não enxergo essa diferença. Eu acho que o grafite é uma coisa mundial. Muitas pessoas falam sobre essa diferença mas pra mim funciona assim: O cara que pinta no Rio fica com cara de grafite do Rio e o cara que pinta em São Paulo, domina as ruas com a sua arte e fica com a cara de São Paulo.

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